Parque


Eu olho para eles todos os dias. As crianças vão ao parque e brincam sem nenhuma preocupação com mundo ao seu redor. Se divertem com brincadeiras bobas, enquanto seus pais ficam sentados sem prestar menor atenção a eles.

Mas agora eles estão de olhos mais abertos, atentos a qualquer um que chegue perto de suas crianças, tudo isso por causa dos desaparecimentos recentes...

Olha, eu não vou deixá-lo com suspeitas de quem ou o que está causando esses desaparecimentos, porque sou eu.

Eu que atraio os pequenos quando seus pais tiram os olhos por um segundo que seja, é tão simples! Digo coisas como "Ei, você quer algum doce?" ou "Eu tenho brinquedos legais, quer ver?", e eles me seguem, como um cachorrinho sem dono.

Uma vez que eu o levo para algum lugar mais afastado na floresta, junto ao parque, faço o que tenho que fazer. Cubro sua cabeça com um saco, passo uma corda em volta de seu pescoço, ou até mesmo corto sua garganta com um canivete. Quando tenho certeza de que que já está morto, apenas enterro em algum buraco e cubro com alguns galhos e folhas. É divertido!

Eu estava de olho em uma menina chamada Sally, suas longas tranças balançavam enquanto ela brincava nas barras de macaco. Dei uma rápida olhada em sua mãe, que estava escondendo uma lata entre as pernas, devia ser cerveja ou coisa do tipo. Eu tinha que aproveitar o momento, e foi que fiz. Dez minutos depois estávamos na floresta e ela estava animada por uma falsa promessa de doces.

Quando já estávamos longe o suficiente para não sermos ouvido, empurrei ela, que caiu de cara no chão e começou a chorar. Eu gostava dessa parte, as lágrimas caindo, a voz estridente e os gritos desesperados chamando pela mãe. Pulei em cima dela, pegando as tranças e passando em volta do pescoço.

Ela se debatia, em pouco tempo só se ouvia um choro esganado. Três minutos foram o suficiente para ela apagar de vez.  A floresta era cheia de buracos que os animais faziam, achei um grande o suficiente para ela caber, cavei um pouco com as mãos e joguei o corpo dela dentro, em seguida cobrindo a cova.

Voltei para o parque. Não pude deixar de olhar para a mãe de Sally, estava rolando a maior confusão. A mulher embriagada nem imagina o destino da filha. Eu sorrio, daqui a menos de uma hora ela estaria falando com a  polícia sobre sua menina desaparecida. Agora era a minha hora de ir.

Andei até o outro lado do parque, dei um puxão na camisa da minha mãe e disse que queria ir embora.

Traduzido e adaptado por Refúgio do Terror.
Fonte: https://www.reddit.com/r/shortscarystories/comments/4s36jv/park/

1 comentários:

  1. Anônimo disse...

    fodaaaaa mannnn que fodaaa muito fodaa, adorei

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