Susy chegou pontualmente às nove da noite na casa onde iria cuidar de duas crianças, uma de de três e outra de cinco anos.
Os pais iriam a um jantar de negócios em uma cidade vizinha e ninguém da família morava perto o bastante para poder ficar de olho nas duas meninas.
Depois de instruir a jovem moça, o casal saiu de casa, deixando Susy com as crianças já adormecidas - o que evitou que ela conhecesse as meninas ou seu quarto.
Pouco tempo depois, ela escutou choro de crianças no andar de cima, onde ficavam os quartos, e foi depressa conferir o que estava acontecendo. Chegando, encontrou as duas meninas em prantos.
“O que houve?” – perguntou Susy, preocupada.
“Eu não gosto de palhaços.” - disse uma delas, estendendo a mão para um canto do quarto.
Susy levou um susto ao ver um boneco de palhaço do tamanho de uma pessoa adulta num canto escuro do quarto. O boneco era extremamente assustador e parecia real demais. Não conseguia entender qual era o problema dos pais dessas crianças para deixarem algo tão horrendo no quarto delas. Ela sentou-se na borda de uma das camas e cantou canções para as duas até que voltassem a dormir. Depois disso, voltou para o primeiro andar da casa e ficou assistindo televisão.
Um estouro acompanhado do choro das meninas minutos depois alertou novamente a babá. Ela correu para o quarto das crianças e as encontrou novamente em prantos.
“Vocês precisam dormir... Ainda estão com medo do palhaço?
“Ele estourou um balão pra nos assustar!” - a mais velha disse, entre lágrimas.
Susy realmente via um balão estourado no chão, perto do palhaço e seu estômago se revirou. Ela estava começando a ficar preocupada. Olhou para o palhaço mais uma vez; ele parecia não estar na mesma posição que antes. Ela realmente estava assustada. Abaixou-se para ficar na altura das crianças e explicou que desceria rapidinho e ligaria para seus pais pra pedir que voltassem para casa. Desceu as escadas correndo e pegou o telefone que estava na parede, mas ele estava sem linha. Foi até sua bolsa, pegou o celular e digitou apressada o número deixado pelos pais das meninas. A mãe atendeu.
“Oi, aqui é a Susy, eu estou ligando porque as meninas estão muito assustadas. Eu queria saber se eu posso tirar ou cobrir aquele boneco de palhaço gigante lá no quarto delas.”
“Do que você está falando? Nós não temos nenhum boneco de palhaço em casa!”
Foi quando Susy percebeu que não mais ouvia o choro das crianças e foi correndo em direção à escada. O suor frio descia pela sua testa, seu coração disparado e a boca seca deixavam clara a sensação de pavor que ela sentia naquele momento. Cada degrau da escada parecia ter quilômetros, ela precisava ver as crianças e saber se estava tudo bem.
A última coisa que a mãe das meninas escutou foi um grito e o telefone caindo no chão. O casal voltou para casa imediatamente e, quando finalmente chegaram, encontraram as duas crianças e a babá mortas. As três tinham em seus rostos pinturas como a de palhaços e um balão de hélio amarrado no pulso.
Adaptada por Refúgio do Terror
Fonte: http://hattersb.blogspot.com.br/2013/01/creepypasta-baba-e-o-palhaco.html
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