Piranha 3D



2014 foi um ano bem complicado. Eu estava cursando o 3º ano do ensino médio, me matando de tanto estudar para passar e ainda conseguir uma vaga em uma boa faculdade. O colégio onde estudei não facilitava, era aula de segunda a sábado e nem no domingo eu podia descansar, já que tinha prova toda segunda-feira. Tudo o que eu menos tinha era tempo.


Eu sempre fui muito próxima dos meus irmãos, principalmente da de 13 anos, e não queria que nossa relação esfriasse durante este período, então fizemos um acordo: toda sexta-feira a noite, independente do que eu estivesse fazendo, eu pararia para assistir um filme com ela. Foi numa destas muitas sextas que “Piranha 3D” surgiu.

É claro que eu conhecia o filme.. Quem não conhece? Mas confesso que nunca tinha me interessado em assistir, em parte porque nós temos piranhas aqui no Brasil e isso me assustava, mas também porque eu só comecei a me interessar por terror no final de 2012/início de 2013 (eu sempre fui muito medrosa). A verdade é que nós não tinhamos muitas opções, nunca tem nada bom na TV, e como eu estava desenvolvendo um estranho gosto por filmes trash de terror, me animei em assistir.

O remake do filme de 78 é dirigido por Alexandre Aja, o mesmo que dirigiu Horns (aquele que tem o Daniel Radcliff virando um demônio) – e os dois não tem nada a ver porque Horns é muito bem feito embora não chegue nem aos pés do livro. Não que “Piranha 3D” seja ruim, mas com certeza está longe de ser um filme de terror sério, chegando a ser engraçado por causa do exagero das cenas. Tudo o que não falta neste filme são mulheres nuas e sangue espirrando para todos os lados.

Depois de um terremoto, piranhas que estavam teoricamente extintas são libertas da caverna submersa aonde estavam presas, nas profundezas de Lake Victoria, e com muita fome. Aliás, isso no meio de um feriado.. Ou seja, o lago da cidade está cheio de turistas que não estão nem um pouco dispostos a ouvir o bom-senso da xerife Julie Forester que quer interditar o lago e acabar com a festa. Para piorar a situação, seus filhos mais novos acabam ficando a deriva enquanto seu filho mais velho está desaparecido.

Como qualquer outro trash, o filme é repleto de clichês e, por isso mesmo, completamente previsível. Mas ainda assim, muito divertido de assistir, com ótimos efeitos, falhas propositais e uma história péssima. Não sei se eu que tenho um gosto duvidoso, mas adorei o filme, e a não ser que esteja procurando um filme que vá te deixar sem dormir a noite ou não curta gore, eu realmente recomendo.

 

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